11 fevereiro, 2008

Antes Só Do Que Mal Casado - Heartbreak Kid

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Tamanho: 346 Mb
Formato: TELECINE (TC)
Idioma: Inglês




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» Direção: Bobby Farrely, Peter Farrely
» Roteiro: Scot Armstrong (roteiro), Leslie Dixon (roteiro), Bobby Farrelly(roteiro), Peter Farrelly (roteiro), Kevin Barnett (Roteiro), Bruce Jay Friedman (conto)
» Gênero: Comédia/ Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 115 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqu
» Site:clique aqui
» Sinopse: Solteiro e com 40 anos recém-completados, o dono de uma loja de artigos esportivos começa a se perguntar se está sendo muito exigente em relação às mulheres que conhece. Sentindo que o mundo inteiro está namorando menos ele, e pressionado por seu pai e pelo subordinado amigo casado, Eddie Cantrow está pronto para um relacionamento. Tudo o que precisa agora é de uma garota. Depois de evitar um aparente assalto, Eddie conhece Lila e os dois rapidamente embarcam em um romance relâmpago, que leva a um precipitado pedido de casamento. No caminho para a lua-de-mel, Eddie descobre que a esposa não era quem ele esperava ser.

Mais uma comédia divertida (e vulgar) dos irmãos Farrelly, não especialmente inspirada, porém.

Os irmãos Farrelly, há anos sem emplacarem um sucesso igual a Quem Vai Ficar com Mary?, resolveram, de certa forma, reciclar aquele filme e misturar alguns de seus ingredientes em uma refilmagem do filme homônimo (The Hearthbreak Kid) de 1972. O resultado é um trabalho engraçado, divertido, mas bastante medíocre. Conquistar uma segunda vez o nível de inspiração de “Mary” é um esforço extraordinário, e ainda não foi dessa vez que foi conseguido. Apesar de ser recheado de boas intenções, os Farrelly novamente passaram um pouco do ponto e fizeram um filme mais agressivo do que o necessário.

Lotado de estereótipos para todos os lados, característica comum no cinema dos Farrelly, o filme tem aquele clima um pouco anárquico que também é característica dos filmes dos dois irmãos – palavrões, ofensas a minorias e muita vulgaridade. Há até uma cena de sexo que acabou ficando bastante deslocada dentro do filme, e que também deve ter ajudado a manter o público longe, afinal esta foi uma das bilheterias mais baixas dos últimos filmes dos irmãos e de Ben Stiller. Falando em Stiller, ele interpreta o mesmo tipo que vem fazendo em quase toda a sua carreira: na superfície calmo, mas pronto para estourar a qualquer momento, quase sempre se contendo em prol da boa convivência com os que o cercam.

Apesar de ter uma duração um tanto quanto grande para o gênero (quase duas horas), o filme tem sim suas qualidades. Além das belíssimas locações do litoral mexicano e de San Francisco, os personagens são bem interessantes, ao contrário de seus destinos, pois o filme é tão previsível que fica fácil saber, conhecendo-se a sinopse, com quem Eddie (Stiller) ficará ao final. Mas aqui o mais interessante mesmo não é o final, e sim a jornada. Há várias piadas bastante inspiradas, e pelo menos uma ou duas que farão muitos racharem o bico de tanto rir. Há humor visual e há humor sutil, presente em alguns diálogos que somente o público mais atento ou menos preguiçoso notará. No final das contas, mesmo com tanta diversidade, não há nada de novo nisso tudo.

Vale o aviso de que, pela natureza de algumas cenas, não é um filme recomendado a crianças, até porque elas não entenderiam o tema muito bem, de qualquer forma. A personagem de Malin Akerman (a loira estúpida com quem Eddie se casa) é um manual de como não ser uma mulher. Apesar de bonita, a personagem é totalmente fútil, burra e irritante. Obviamente esse foi o objetivo do roteiro – mostrá-la como um belo monstrinho, para que a busca de Eddie por outra durante a sua própria lua-de-mel fosse bem justificada. Nesse sentido, o filme distancia-se de Quem Vai Ficar Com Mary?, pois Lila é o total oposto de Mary.

Tentando repetir o sucesso de “Mary” e dando a impressão de querer mostrar que ainda são os comediantes mais ousados de Hollywood, os irmãos Farrelly entregaram outro filme razoável, mas irregular e vazio. Como seus outros recentes filmes, é garantia de uma sessão de cinema divertida, mas que deixa um sentimento de inutilidade total após os créditos subirem. Muitos se identificarão com o tema (Stiller interpreta novamente um cara comum como muitos que você conhece, ou até mesmo como você próprio já foi ou se sentiu), e para essas pessoas Antes Só do que Mal Casado fará bastante sentido. Para todos os outros, será apenas uma experiência medíocre de cinema.

Por Alexandre Koball
17/11/2007

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Nunca é Tarde Para Amar - I Could Never Be Your Woman

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Tamanho: 700 Mb
Formato: DVD-Rip
Idioma: Português





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Nakido

» Direção: Amy Heckerling
» Roteiro: Amy Heckerling
» Gênero: Comédia/ Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 97 minutos
» Tipo: Longa
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» Sinopse:Rosie (Michelle Pfeiffer) é uma mãe de família que se apaixona por um rapaz bem mais jovem chamado Adam (Paul Rudd), ao mesmo tempo em que sua filha começa a descobrir o amor.

Com mais conteúdo que aparenta pela emblagem e o título.

Quem não se deixar levar pelo título “espanta-público-inteligente” – Nunca É Tarde para Amar – e se dispuser a ir ao cinema encarar essa comédia romântica norte-americana pode encontrar muito mais que oferece a média das produções do gênero. “Pode”, aqui, significa que está nas mãos do espectador fazer uma leitura além da óbvia. Se ele optar por apenas se deixar levar por uma história que segue à risca os manuais do gênero, vai encontrar uma comédia um tanto divertida, pouco ou nada surpreendente, daquelas que não geram discussão de dez minutos depois de encerrada a sessão. Quem quiser, no entanto, esforçar-se com um olhar mais atento e dar uma chance ao subtexto que existe no filme, terá a oportunidade de ver em Nunca É Tarde para Amar muito mais que um rostinho bonito.

O roteiro conta a história de Rosie, mãe quarentona que se envolve com um rapaz de menos de trinta ao mesmo tempo em que vê sua filha adolescente despertar para a vida amorosa. Além disso, a mulher enfrenta os desafios de produzir um programa de televisão e tentar se comunicar com o público jovem para manter sua audiência. A produção, que marca o retorno às telas de Michelle Pfeiffer após um intervalo de cinco anos, é também veículo para que ela exiba sua beleza impressionante – mesmo com 49 anos, ela aparenta os 40 da personagem sem problema algum.

Responsável por uma comédia com altas doses de crítica social na década de 80 (Picardias Estudantis) e outra nos anos 90 (As Patricinhas de Beverly Hills), a diretora Amy Heckerling ingressa no novo século com o desafio de retratar uma nova geração – ou um novo conflito entre elas. Nesse aspecto, o filme segue a mesma linha de seus antecessores: o humor é feito de forma inteligente, explorando – sem poupar, sem se preocupar em ser politicamente correto – os estereótipos com olhar crítico e às vezes um tanto ácido. A bola da vez, agora, é o ocaso dos “baby boomers”, gerados por gravidezes ocorridas no período do pós-guerra e nascidos entre os anos 50 e 60 do século XX. Essa geração é a primeira a dispor de alta tecnologia disponível para enfrentar seu pior inimigo: a idade. É, também, a primeira geração a desafiar o envelhecer numa sociedade regida pela beleza e por padrões estéticos artificiais bombardeados pela mídia (o cinema, inclusive) e exercidos pelos seus seguidores.

Do outro lado, surge a geração dos filhos que entram na adolescência num mundo de prazeres e desejos instantâneos. São crianças que se forçam um crescer precoce e também artificial. Isso aparece de forma clara na cena em que a filha de cerca de 12 anos diz para a mãe de 40: “Já estou velha demais para brincar de Barbie”. A resposta da mãe: “Eu não”. Esse retrato da dificuldade de amadurecimento de duas gerações diferentes é um dos méritos do texto inteligente.

Outro ponto interessante do filme é como ele está inserido no contexto da sociedade americana contemporânea. Cheio de referências atuais ao cinema e à televisão, o texto não depende delas (por exemplo, muitos não sabem quem é Cloris Leachman). O importante é que faz, sem medo, piadas de nomes que estão na mídia, como Britney Spears, Bruce Willis e todas as atrizes quarentonas (ou mais velhas) que se esforçam para não aparentar o passar do tempo, numa lista divertidíssima, citada por um dos personagens – incluindo Meg Ryan, Sharon Stone, Susan Sarandon –, que é interrompida pela protagonista antes que seja pronunciado o nome de Michelle Pfeiffer. É uma crítica forte, que dá nome aos bois (e vacas) que se entregam ao estilo de vida ditado pela veneração à estética.

A mensagem final do filme também não é das mais agradáveis para quem não gosta de se deparar com a realidade: quando todos se tornam ridículos, isso passa a ser comum. É uma referência aos rostos e corpos remendados por plásticas, adicionados de botox e alaranjados por bronzeamento artificial, que se espalham feito epidemia e causam cada vez menos estranhamento nas pessoas.

Uma pena que Nunca É Tarde para Amar, ao contrário dos outros filmes citados da diretora, tenha um certo medo de mostrar-se com o conteúdo que tem e opte, na maioria das vezes, por fugir para o óbvio e cair no padrão da comédia romântica sem muita complexidade. Parece um receio de perder audiência – afinal, um produto que requer maior capacidade analítica do público tem, por conseqüência, menor público potencial. E o programa de tevê dentro do filme deixa claro o quanto a ditadura da audiência tem controle absoluto sobre o produto televisivo. Talvez essa escolha de colocar o filme rigorosamente dentro dos padrões seja uma forma de auto-sacrifício para mostrar que o cinema de massa norte-americano também é assim.

Por Rodrigo Rosp
10/10/2007

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Maldita Sorte - Good Luck Chuck

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Tamanho: 700 Mb
Formato: DVD-SCR
Idioma: Inglês
Qualidade :




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» Direção: Mark Helfrich
» Roteiro: Josh Stolberg, Steve Glenn
» Gênero: Comédia/ Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 96 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui
» Sinopse: O novo filme de Jessica Alba usa bastante das curvas sedutoras da atriz. Em "Good Luck Chuck", ela encarna uma jovem sexy e provocante, protagonizando muitas cenas em que fica seminua. Dirigido por Mark Helfrich, a comédia romântica foi um dos grandes sucessos do verão norte-americano. Dando largada em Vancouver, a trama é focada no jovem Chuck (Dane Cook), que sofre de uma espécie de "maldição do amor". Todas as vezes em que ele teve relações com uma mulher, essa mesma pretendente acabou encontrando o homem perfeito dias ou mesmo instantes depois. O dilema da vida de Chuck muda quando ele conhece a jovem Cam (Alba), por quem ele se apaixona perdidamente. Para impedir que essa maldição se prolongue, Chuck terá que descobrir os verdadeiros motivos de seus problemas sexuais. A trama é escrita por Josh Stolberg e Steve Glenn e o início das filmagens ocorreu em novembro do ano passado.Durante as filmagens da comédia, a atriz quebrou um dente ao gravar uma cena de beijo. A atriz se empolgou nos afagos e foi encaminhada para um hospital próximo, onde fez uma reconstituição. Em entrevista à revista "People", o ator Dane Cook aproveitou para elogiar a sua colega de trabalho Jessica Alba. "Eu conheci a Jessica quando ela apresentou o MTV Musica Awards. Vi o quanto ela era hilária. A comédia é uma coisa muito natural para ela", disse o ator.


» Elenco: Jessica Alba, Dane Cook, Lonny Ross, Annie Wood, Caroline Ford, Chelan Simmons, Dan Fogler, Natalie Morris, Ellia English, Chang Tseng

Trailer legendado



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Um Dia Perfeito - A Perfect Day

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Tamanho: 700 Mb
Formato: DVD-Rip
Idioma: Português e Inglês




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LETITBIT
ADRIVE
TRANSFERBIG
LEGENDA


» Direção: Joana Hasjithomas
» Roteiro: ?
» Gênero: Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 120 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui
» Sinopse: Para o escritor Robert Harlan (Rob Lowe, da série de TV "The West Wing - Nos Bastidores Do Poder) a vida se tornou um sonho perfeito quando o seu primeiro romance foi o número 1 da lista dos mais vendidos, fazendo dele o centro das atenções. Mas ao mesmo tempo em que o sucesso o consume, a vida de sua família não vai nada bem. Robert vai precisar da ajuda de um misterioso e estranho (Christopher Lloyd, De Volta Para O Futuro) para entender o que realmente é importante. Agora ele deve achar o caminho de volta para a sua esposa e filha neste emocionante drama de final de ano.


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Um Astro em Minha Vida - 10 Items or Less

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Tamanho: 700 Mb

Formato: DVD-Rip
Idioma: Português e Inglês





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»
Direção: Brad Silberling

» Roteiro: Brad Silberling
» Gênero: Comédia/ Drama/ Romance
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 82 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui

» Sinopse: Um astro do cinema mundial vai parar num supermercado para estudar o personagem de seu próximo filme. Chegando lá, encontra um lugar meio caótico e a única pessoa que parece ter a cabeça no lugar é a belíssima moça do caixa rápido, Scarlet.

A meu ver o diretor Brad Silberling acertou ao resolver se arriscar a escrever e dirigir uma idéia por ele desenvolvida. Acertou também na escolha dos atores e no tom com que deixou que eles interpretassem. Paz Vega e Morgan Freeman estão muito a vontade e convencem . Méritos para o diretor, que é muito conhecido entre nós por seu "Cidade dos anjos". "Cidade dos anjos " foi um furo na água que maculou sua carreira. Também era pretensão demais tentar refilmar "Asas do desejo" de Win Wenders, tentando torná-lo popular nos EUA (é um dos melhores filmes da década de oitenta). Nele todo o acerto, nada mais era do que a transposição fiel do filme alemão (o que não vigorava em toda a película). Aqui ao menos ele acerta com uma história enxuta e simples. Deixou de lado a fascinação que tinha pelos filme de Wenders (quem assistiu compreenderá o que digo) e se aventurou em uma experiência que virá a lhe render bons frutos enquanto criador.
O ator que busca captar o mundo no qual o personagem de um filme que pretende fazer remonta ao ato de criação. Morgan Freeman está muito a vontade e se insere de maneira tão real nesse mundo, que nos fica a impressão de que quem está contracenando com ele não tem idéia de que está sendo filmado, tamanha a naturalidade (nisso lembra muito para mim "Iracema uma tranzamazônica de Jorge Bodansky com Paulo Cesar Pereio) com que esse mundo é captado.É nisso que está o segredo do filme. Serão todos realmente atores?
E o mundo da periferia dos grandes centros americanos que vemos sem a maquiagem que os torna feio ou bonito demais. Poucos os diretores que o mostraram de maneira tão digna e verdadeira.
Também acerta com seu final, onde demonstra que um grande artista não tem de saber o limite entre ficção e realidade. Não cabe ao ator iludir quem quer que seja fora das telas ou dos palcos.
Um filme digno que desperta a esperança de que seu diretor saberá encontrar novas formas para desenvolver o seu talento. Afinal tem potencial para isso.

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Uma Noite no Museu - Night at the Museum

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Tamanho: 515 Mb
Formato: RMVB
Idioma: Inglês com legenda em português





» Direção: Shawn Levy
» Roteiro: Ben Garant, Thomas Lennon
» Gênero: Ação/ Comédia/ Fantasia
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 105 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui
» Sinopse: Um segurança sonhador aceita trabalhar durante a madrugada no Museu de História Natural de Nova York. Mas, durante seu turno coisas estranhas começam a acontecer: os objetos do museu simplesmente retornam à vida. Entre eles um grande Tiranossauro Rex que passa a perseguí-lo. Nesse lugar assustador seu único apoio é a estátua do presidente Teddy Roosevelt.

Comédia óbvia e banal, consolidada por enorme campanha publicitária.

Ben Stiller tem um faro comercial apuradíssimo. Esta é a conclusão que se chega ao término de Uma Noite no Museu, mais uma de suas comédias banais, mas de extremo sucesso. Nem a desaprovação da crítica norte-americana foi capaz de segurar o ímpeto comercial do filme, que ajudado pela agressiva campanha de marketing, facilmente passou dos 200 milhões de dólares em bilheteria só nos Estados Unidos, uma quantia astronômica.

Derivação grandiloqüente de Toy Story – Um Mundo de Aventuras com algo de Jumanji (a referência mais óbvia), o filme concentra-se no personagem Larry Dayley (Stiller), homem que tenta manter a todo custo a ótima relação que tem com o filho Nick (Jake Cherry), fruto de seu casamento fracassado. Relação essa que começa a ser arranhada quando o filho percebe que o pai não consegue se estabilizar em um emprego e começa a se interessar pela profissão do padastro. É quando Larry consegue o emprego de vigia noturno do Museu de Arte Natural de Nova York e descobre que, durante a noite, os itens expostos no lugar ganham vida.

Essa é a premissa básica do filme, baseada em um livro de Milan Trenc. A exposição de Larry aos inúmeros perigos surgidos dentro do museu durante a noite dá margem para que a velocidade do filme cresça vertiginosamente, com seqüências de ação que utilizam o que há de melhor na produção: os efeitos visuais e sonoros, que impressionam – destaque para um enorme esqueleto de tiranossauro rex, extremamente realista.

A maior decepção em relação a Uma Noite no Museu (na verdade, há um erro na tradução do título, pois a ação não se resume a apenas uma noite) é a absoluta falta de boas piadas ou situações engraçadas, inclusive desperdiçando um time de atores cômicos de primeira, desde Robin Williams até Owen Wilson, passando pelo inglês Steve Coogan. Nem mesmo Ben Stiller consegue algum destaque, culpa de um roteiro frouxo, convencional e sem um mínimo de coerência e ousadia, agravado por mais uma direção passiva de Shawn Levy, o mesmo que cometeu Doze é Demais e a refilmagem de A Pantera Cor de Rosa, que falha absurdamente em não conseguir criar gags visuais satisfatórias, que poderiam compensar o roteiro ruim que ele tinha em mãos.

Para os nostálgicos, o filme traz de volta dois atores veteranos que há tempos não apareciam em um grande projeto: Dick Van Dyke (Mary Poppins) e Mickey Rooney (de O Corcel Negro, quatro vezes indicado ao Oscar e vencedor de uma estatueta honorária), que se juntam a Bill Cobbs nos papéis dos zeladores do museu que cedem lugar para Stiller. Quando os três estão em cena, exibindo uma vitalidade impressionante, o filme cresce. Pena que apareçam tão pouco.

Mesmo com todos os seus problemas, Uma Noite no Museu é um passatempo leve, descompromissado, esquecível e que, amparado por uma bela campanha publicitária, fisgou um público não tão exigente, em busca de diversão nas férias. Uma receita de sucesso infalível. Mais um ponto para a carreira de Ben Stiller.

Por Andy Malafaya
03/02/2007

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Um Bom Ano - Good Year

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Tamanho: 380 Mb
Formato: RMVB
Idioma: Inglês com legenda em Português





» Direção: Ridley Scott
» Roteiro: Marc Klein
» Gênero: Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 118 minutos
» Tipo: Longa
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» Sinopse: Um bem-sucedido investidor londrino depara-se com uma grande mudança em sua vida quando tem que se mudar para a Provença para cuidar da vinícola que herdou de seu tio. Adaptação do romance de Peter Mayle.

Um Bom Ano é o primeiro erro de Ridley Scott.

Ridley Scott é um dos diretores mais experientes e bem-sucedidos do cinema atual de língua inglesa, cujo trabalho se caracteriza pela ausência de bolas fora. Entre obras-primas (Alien, Blade Runner e Thelma & Louise), filmes interessantes com alta qualidade (Os Duelistas, Gladiador) e produções apenas boas e competentes (Falcão Negro em Perigo, Hannibal), não havia nada do que se queixar. Até mesmo o criticado G. I. Jane tem seus méritos e não pode ser considerado um erro.

A lista de Ridley Scott tem ainda, entre tantas produções consideradas sérias, dois momentos em que diretor resolveu relaxar e fazer algo mais leve. O primeiro funcionou: Os Vigaristas. O segundo, não.

Um Bom Ano é mais um filme a explorar a temática saturada do homem de negócios bem-sucedido, que não percebe que deixa de aproveitar os pequenos prazeres da vida. Esse tipo de personagem, normalmente egoísta, narcisista, inescrupuloso e superficial, já rendeu abordagens recentes muito mais interessantes, seja do ponto de vista dramático (Um Homem de Família), seja do cômico (Click).

Esse é o primeiro problema de Um Bom Ano. O diretor optou por tratar o tema de forma leve, querendo dar um ar de mero passatempo à produção. Dessa forma, tentou imprimir um tom de comédia que jamais funciona. As cenas pretensamente cômicas são ingênuas e abaixo do nível esperado para um filme – mesmo o mais leve – de Ridley Scott. Um exemplo é o uso de aceleração rápida numa cena em que o carro dá uma volta numa praça circular (para mostrar que o condutor estava perdido), recurso que foi utilizado de forma bem semelhante na infeliz nova versão de A Pantera Cor-de-Rosa. É a isso que Um Bom Ano se compara às vezes. Outro momento de equívoco é uma cena na piscina, que tenta criar humor pastelão que não combina em nada com a produção.

Essa sensação de descompasso gerada ao assistir ao filme acontece porque, em diversos momentos, há uma tentativa de vestir a produção de filme sério. Um exemplo é o exímio apuro visual – graças à excelente fotografia e à competente direção de arte –, que retrata a beleza do lugar em tom quase poético. Além disso, há diversas cenas em que o diálogo tenta ganhar um tom de profundidade, o que não funciona por causa da mediocridade do texto e do deslocamento de tais cenas no contexto do filme.

Se, em termos de forma, o filme vai bem – o visual belo talvez seja seu único mérito –, em termos de conteúdo, é pobre e infrutífero. O roteiro mostra uma falta de cuidado inacreditável, dando a sensação de que algumas cenas foram filmadas no improviso. Para piorar, há o surgimento de uma personagem inútil, que não se justifica na trama e não acrescenta nada. É difícil entender sua presença, assim como é complicado perceber as intenções por trás de uma série de momentos caricatos e superficiais.

Em relação ao elenco, a escalação de Russell Crowe é um desperdício. Um dos grandes nomes do cinema atual, capaz de compor personagens tão diversos (vide suas ótimas – e tão diferentes – participações em Gladiador e O Informante, por exemplo), o ator não consegue achar o tom do personagem (em parte pelo roteiro mal-feito), que acaba por gerar empatia nula com o público. Além disso, ele parece velho demais para o papel. Para completar, o elenco de apoio é insosso e pouco acrescenta, com destaque negativo para o par romântico de Crowe – num dos casais mais artificiais dos últimos anos.

Assim, Um Bom Ano é uma sucessão de equívocos inexplicáveis para alguém como Ridley Scott, um diretor cuja filmografia não trazia nenhuma mácula – até então.

Por Rodrigo Rosp
11/06/2007

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